martes, 25 de abril de 2017

CARMEN MIRANDA - A notável portuguesa mais brasileira do mundo



A "PEQUENA NOTÁVEL"  


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O QUE É QUE ESSA BAIANA TEM?


De baiana? Só o estilizado traje que a consagrou. De carioca? O sotaque, a ginga, o remelexo, a simpatia no cantar e no dançar... De portuguesa? O berço...



Afinal, quem foi Carmen Miranda?

Foi a mais famosa showoman brasileira, porém nascida em Portugal, sendo assim luso-brasileira, com uma profícua carreira internacional. Foi quem conseguiu levar nossa língua e música às telas de Hollywood, chegando a ser a atriz hollywoodiana mais bem paga de sua época! Ao longo da carreira, ficou conhecida por três cognomes:
"A Pequena Notável" 
(Por sua baixa estatura: 1,52 m)
"Embaixadora do Samba"
(A primeira sambista brasileira de carreira internacional)
"The Brazilian Bombshell"
(A granada brasileira)


                    O verdadeiro nome de Carmen Miranda era: Maria do Carmo Miranda da Cunha. Apesar  de ser portuguesa de nascimento, tornou-se brasileira por adoção, pois sua família mudou-se para o Rio de Janeiro quando ela tinha apenas dez meses de idade. 

 "Sou filha de Portugal, mas o meu coração é brasileiro"  (Carmen Miranda)

                     Desde criança já se revelava bastante talentosa com tendência para a música e dança. Após ser apresentada ao músico Josué de Barros, foi logo, logo levada para cantar em clubes e teatros. O seu primeiro grande êxito foi a música "Pra você gostar de mim" (Tá-Hi ou Taí). Gravou com vários compositores reconhecidos entre eles Lamartine Babo, Dorival Caymmi, Ary Barroso e Assis Valente, dos quais se tornou também amiga, pois sabia que a chave para um grande êxito está em uma boa composição. 


As músicas na voz de Carmen logo tornaram-se sucessos absolutos em todos os meios de comunicação da época: rádio, cinema e televisão.  No cinema brasileiro gravou cinco filmes, entre eles o famoso "Banana da Terra" (1939) onde aparecia por primeira vez caracterizada como uma "baiana", cantando o famoso tema: "O que é que a baiana tem?"

NOSSA 'EMBAIXADORA DO SAMBA' VAI PARA OS EUA: 
"ADEUS, BATUCADA!"

                    Conforme já dissemos, também foi cognominada  de "Embaixadora do samba" pois era a artista brasileira de sua época que mais fazia turnês pelo exterior. Só na América do Sul estreou no Chile, Argentina e Uruguai e aos 30 já era reconhecida em toda América Latina.     

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                Neste mesmo ano, após ser vista  por Norman Dee e pelo magnata teatral norte-americano Lee Schubert num espetáculo que fazia no Cassino da Urca, foi convidada por eles para trabalhar na Broadway e também para Hollywood, no cinema, o que a consagraria como cantora e atriz internacional. Aceitou, porém impôs uma condição: como ela sabia que os americanos  não conheciam a música brasileira, ela só aceitaria ir para a Broadway se pudesse levar consigo músicos brasileiros, conseguindo assim levar com ela o "Bando da Lua" para acompanhá-la em suas performances. Quando de sua despedida, surge outro grande sucesso decorrente da situação que estava vivendo: "Adeus, Batucada" - uma canção triste, mas brilhantemente interpretada!

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Em 1939, estreou num espetáculo musical em Boston e suas apresentações tiveram uma repercussão estrondosa! Já no ano seguinte, foi levada à Casa Branca para apresentar-se ao então presidente dos EUA, Franklin Roosevelt. Nos EUA cantava para programas de TV, Cassinos, Casas Noturnas, além de demais teatros  norte-americanos. Com os seus chapéus exóticos, trajes exuberantes e sapatos de plataforma (sua marca pessoal, sem se falar do chapéu tutti-frutti), a pequena notável cantava rumbas e um repertório de marchinhas carnavalescas. Era conhecida nos EUA como "The Brazilian Bombshell" (A granada brasileira). Era a única atriz que não precisava ser dirigida, pois mesmo sem saber bem o inglês decorava a sua fala e a dos outros atores. Um ponto a se destacar era que exigia sempre que ela cantasse músicas brasileiras e em português em suas performances, além  disso, também recitava frases inteiras no idioma luso, como uma marca de interpretação!  Só nos EUA durante sua estada lá (de 1939 a 1955) estreou 14 filmes, gravou 38 discos com shows por todo o país e pela Europa.



UM ANO DEPOIS DE REGRESSO AO BRASIL: 
"DISSERAM QUE EU VOLTEI AMERICANIZADA..."

                    Entretanto, aconteceu um fato que marcou a vida de Carmen quando de seu regresso ao Brasil  no ano seguinte a sua partida (1940). Ela foi acolhida no Cassino da Urca, muito bem reportada pela imprensa nacional porém criticada pois criam que aquela pompa toda não era  apropriada para uma "sambista", se fosse ainda um cientista, um músico erudito, vá lá. Assim, foi vítima de uma emboscada de sua oposição sendo "vaiada" em sua própria terra - vaia esta que a artista jamais esquecera enquanto viveu, além de ter sido reportada por todos os periódicos da época. 
           Carmen tinha muitos inimigos no Brasil pois naquela época cria-se que o samba era "coisa de negro", "coisa do morro" e foi justamente esse ritmo tão recriminado pelos salões da alta sociedade que a consagrou e a levou até Hollywood, deixando a elite brasileira eternamente inconformada crendo estar sendo mal representada no exterior. Outras más línguas também diziam que o personagem que ela criou não  representava o Brasil, pois tinha mais traços de "latina" do que de uma brasileira autêntica propriamente dita (como se os brasileiros também não fossem latinos...). A imprensa da época, aproveitando todo esse burburinho que se formou ao redor da figura de Carmen, tampouco a perdoou e publicou que "ela tinha voltado americanizada". Fato este, que Carmen reverteu a seu favor, pois lhe rendeu a gravação deste outro sucesso: "Disseram que eu voltei americanizada" (êxito absoluto). 




 Quando retorna aos EUA foi homenageada com a marca de suas mãos e pés na calçada na fama em Hollywood - foi a primeira latino-americana a ter impresso os pés e as mãos naquelas calçadas.

  VOCÊ JÁ FOI À BAHIA?  SE NÃO FOI AINDA, AURORA  LEVAR-TE-Á NUMA VIAGEM MUSICAL POR ESTE ESTADO

Em 1933 Carmen ajudou a lançar na carreira artística a irmã Aurora Miranda, também cantora com quem chegou a formar duo artístico quando mais jovens nas turnês pela América Latina. Aurora acabou por passar por uma seleção e ser escolhida para representar o Brasil no filme de animação da Disney "Você já foi à Bahia?" (cujo título original era Los Tres Caballeros) em 1944. No Cartoon,  interpretava uma baiana, e cantava assim caracterizada, como a própria irmã Carmen, vendendo pelas ruas de Salvador, com o seu tabuleiro, os "Quindins de Yayá". Além deste interpreta outros temas brasileiros.


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E QUEM DISSE QUE VIDA DE ARTISTA É FÁCIL? 

Vida, casamento, depressão, enfermidade e morte...

Mas, o que se conta é que Carmen nasceu no dia 9 de fevereiro em Marco Canaveses, cidade do Distrito do Porto (Portugal), filha de um barbeiro: José Maria Pinto Cunha e de Maria Emília Miranda e foi batizada como Maria do Carmo Miranda da Cunha. Estudou em colégio de freiras e aos 9 anos já trabalhava como vendedora em lojas fazendo-a abandonar os estudos logo depois para trabalhar. Seu primeiro emprego foi numa loja de gravatas, posteriormente, numa loja francesa de chapéus onde ela aprendeu logo a confeccionar todo tipo de chapéus (além de praticar o seu francês), aprendizado este que lhe rendeu muito para sua carreira futura pois era ela mesma quem confeccionava seu próprio figurino: trajes e chapéus. 

Teve vários namorados no Brasil e nos Estados Unidos. No entanto, já morando na América do Norte por alguns anos resolve contrair núpcias em 1947 com o norte-americano David Sebastian.

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Após o casamento com Carmen, seu esposo passa de empregado a ser empresário e patrão dela. Sendo este alcoólatra conseguiu viciar, desgraçadamente, também a Carmen, de modo que já não conseguiam administrar mais bem os seus contratos os quais se multiplicavam e sua saúde cada vez mais se debilitava. Não podendo atender a todos os contratos, chegou ao ponto de que o casamento deles entrava numa importante crise. O período pós matrimonial, foi uma época muito conturbada para Carmen marcada por pressões de ordem laboral, separações conjugais e reconciliações o que culminou, em 1948 num aborto, quando Carmen ainda contava já com 39 anos de idade. Ademais, sendo extremamente trabalhadora e perfeccionista queria abarcar  todas as propostas de trabalho que lhe apareciam a sua volta (literalmente queria "abarcar o mundo com as pernas")  até que seu corpo e saúde começaram a apresentar os primeiros sinais do fim da mocidade (como na canção "O tic-tac do meu coração"), sinais estes prenunciavam que deveria desacelerar todo esse ritmo frenético e descontrolado de vida, imposto pelo marido-empresário. Devido a tanto estresse psicossomático, a Pequena Notável acaba por cair em profunda depressão ficando dependente de estimulantes e calmantes, uns para poder seguir atendendo a sua apertada agenda de shows e os outros para conseguir dormir. Muito devota ao catolicismo, Carmen nunca antes houvesse admitido a ideia do divórcio, porém acabou por ir cedendo, quando de suas separações seguidas de reconciliações e depois da perda de sua única gravidez, e a fatídica constatação de que já não poderia ser mãe durante o que lhe restava de vida. 


A FILHA PRÓDIGA VOLTA  AO LAR

Depois de quinze anos fora do Brasil, já consagrada artista internacional e consolidada sua carreira, decide voltar ao Brasil para rever a família em 1954. Ficou internada no Rio durante 4 meses para um tratamento de desintoxicação devido a overdose de remédios estimulantes, tranquilizantes e barbitúricos. Carmen viveu numa época em que quadros de estresse  como o dela eram tratados com choques elétricos!


"EU PENSEI QUE TODO MUNDO FOSSE FILHO DE PAPAI NOEL" - Assis Valente: um valente que não resistiu até o final...


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  BOAS FESTAS
(“Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel”)

Anoiteceu, o sino gemeu
E a gente ficou feliz a rezar
Papai Noel, vê se você tem
A felicidade pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim, felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem



O autor de “Boas Festas”, célebre canção natalina presente em qualquer álbum natalino, o baiano Assis Valente, viveu uma vida marcada por altos e baixos com um fim mais do que trágico: endividamento, dependência química e suicídio.

Assis Valente teve uma infância bastante difícil quase dickensiana: era filho bastardo, foi roubado dos seus pais quando criança, trabalhando em regime de semi-escravidão obrigado pelos pais adotivos que o faziam trabalhar durante o dia e estudar à noite. Aprendeu a ser um grande declamador,  viveu de favor, trabalhou como declamador e comediante num circo... Até decidir-se mudar para o Rio de janeiro para tentar a sorte como protético ou desenhista.  Assis nunca esqueceu o fato de ter vivido uma infância assim o que teve repercussões em sua vida e obra também no futuro.

                “_Papai Noel, vê se você tem 
a felicidade pra você me dar…”


Com esse triste e melancólico verso o compositor Assis Valente demonstra já os primeiros traços da depressão que o acompanhou grande parte de sua vida. Depressão essa associada à dependência química (consumia cocaína), o teria conduzido à morte , por sua via mais obscura: o suicídio.






UM ARTISTA PROTÉTICO

Assis Valente ficou famoso por escrever sambas lá pelos idos dos anos 30 – considerada a “época de ouro” da música popular brasileira (MPB), muito antes da invenção da Bossa Nova. 

Protético de profissão, tinha um laboratório de próteses dentárias na Cinelândia, juntamente com um sócio e era assim que valentemente ganhava a vida. Inclusive era considerado um dos  melhores protéticos da cidade. Entretanto, o sócio, acabou com a parceria com Valente por conta da vida artística deste. De este modo, em 1938 abriu o seu próprio laboratório. 

Além do dom da música,Valente tinha um talento único para o desenho, fez cursos de desenho no Liceu de Artes e Ofício e depois de muito bater portas conseguiu publicar seus desenhos em periódicos como  Shimmy e na revista Fon-fon. 

Falando de sua vida amorosa, sabe-se que Assis nutria um amor platônico por Carmem Miranda, quem inclusive gravou muitas das suas músicas como “Camisa Listada”. Logo depois que Carmem se mudara para os EUA em 1941 a sua carreira artística foi  paulatinamente desvanecendo pouco a pouco, a pesar de que mesmo sob condições adversas, não parava de compor.


ASSIS E A "PEQUENA NOTÁVEL"


Compôs músicas especialmente para Carmem, ao todo foram 25 músicas na voz dela.  Assis se sentiu abandonado, por outro lado já era procurado por outros cantores que gostavam muito de suas músicas, Quando do regresso de Carmen Assis aproveitou a oportunidade para compor duas músicas especialmente para ela: “Recenseamento” e “Brasil Pandeiro”. Porém, Carmem só gravou  a primeira, e disse sobre a segunda:


  “-Assis, isso não presta. Você ficou borocoxô!” 

Essas palavras o magoaram profundamente pois tinha certeza de que era uma música de boa qualidade, inclusive  foi gravada posteriormente por outros cantores com sucesso absoluto. Para voz de Carmem compôs ainda: “Camisa Listada”, “Etc”, “Tão grande, tão bobo”, “Lulu”, “Sapateia no chão”, “Minha Embaixada chegou”, “Recadinho de Papai Noel”, “Por causa de você, Ioiô”


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MATRIMÔNIO E TENTATIVAS DE SUICÍDIO

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 Ainda no auge de sua carreira artística casou-se com Nadili (de quem separou-se pouco depois), com quem teve uma única filha: Nara Nadili . Neste mesmo ano, tentou suicídio jogando-se do alto do morro do Corcovado, mas, felizmente e por milagre ficou preso nos galhos de árvores que amorteceram a sua queda, evitando assim a sua morte. Logo em seguida, foi resgatado pelo corpo de bombeiros.

Passado algum tempo, tentou novamente suicídio  cortando os punhos com lâminas de barbear, devido ao fato de que Elvira Pagã cobra-lhe de maneira escandalosa um dívida. Desde então passou a viver das rendas que lhe ofereciam as próteses e para pagar o laboratório era obrigado a contrair mais dívidas. Mas, contudo e tudo, continuava compondo e mostrava com frequência suas novas composições aos amigos íntimos.

Outro fato agravava a situação de Valente: o declínio do samba tradicional na década de 50. Assim, suas músicas foram pouco a pouco deixando de ser gravadas até Assis cair no mais profundo esquecimento. Ao mesmo tempo é a época que surge a Bossa Nova e que ia se estabelecendo como representante da MPB (Música Popular Brasileira) no Brasil e no exterior.

Esquecimento, declínio de sua carreira e de seu estilo musical, endividamento, dependência química já eram motivos suficientes que justificavam sua depressão progressiva que o levaria a mais uma tentativa de suicídio.

Alguns dizem que tentou suicídio por 3 vezes, outros que em total foram 6. O fato é que a última e eficaz tentativa de suicídio foi dia 10 de março de 1958, novamente devido à sua situação financeira. Tomou veneno para ratos misturado com guaraná sentado em um banco de um play-ground onde brincavam as crianças. Em sua carta suicida ainda fazia um apelo para que o público comprasse o seu último lançamento “Lamento”. Pedia ao então também compositor Ary Barroso, seu amigo, que pagasse o aluguel atrasado de duas residências. E assim termina sua carta: “Vou parar de escrever, pois estou chorando de saudades de todos e de tudo”, dando fim, assim a uma carreira brilhante e profícua.


REPERCUSSÃO DA OBRA DESTE GENIAL COMPOSITOR BRASILEIRO

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A biografia do compositor de uma das mais célebres canções natalinas brasileiras é de emocionar e já foi tema até de um livro escrito pelo jornalista baiano Gonçalo Junior (“Quem tem samba tem alegria”).  Sua biografia tem ingredientes suficientes para um filme de sucesso, pois sua vida foi muito sofrida, penosa, dramática e cheia de altos e baixos, sempre na corda bamba: uma verdadeira “vida de artista” apesar de nunca ter-se dedicado à carreira artística de forma integral conjugando-a com a profissão de protético. 


Chegou a compor uma música por dia e muitas delas vendidas a preços irrisórios, quando as dívidas apertavam.  Também é autor de “Cai, cai, balão”, gravada por Aurora Miranda, irmã de Carmem Miranda, juntamente com Francisco Alves e hoje é considerada patrimônio musical infantil brasileiro. Não só compôs músicas também foi autor de  peças para o Teatro de revista, como “Rei Momo na Guerra” de 1943. “Boas Festas” sua composição mais conhecida e cantada até hoje é presença obrigatória de qualquer coletânea brasileira de canções natalinas e inclusive é interpretada por orquestras  em todo o mundo como o Grupo Orquestra ciudad de Granada com um grande coral infantil, crianças espanholas cantam em português com um leve sotaque e até coreografam a canção. 

O que diria Valente se estivesse vivo ao ver a grande repercussão de seu trabalho por todo o mundo hoje? Certamente que não se suicidaria. Pelo menos, para seu consolo, ele ainda continua vivo em cada festa natalina brasileira ao ouvirmos soar sua composição mais conhecida: “Boas Festas” (também conhecida como "Anoiteceu" ou "Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel"). Isso mesmo, "anoiteceu, o sino gemeu..." e desta vez gemeu muito, muito alto, como um lamúrio, um lamento mesmo pela morte de um dos grandes compositores brasileiros do século XX.



"Assis Valente, para mim é um dos gênios da música popular, e de fato era. Um homem que inaugurou assim o que começou o ciclo da crônica pós-carnavalesca, com citações do carnaval que passou."
(Dorival Caymmi)

*    *    *

Assim como Assis Valente, muitos talentos e compositores brasileiros caíram no esquecimento que hoje em dia ninguém nem sabe quem são, por um motivo ou outro suas histórias não chegaram ao grande público.



DOCUMENTÁRIO SOBRE A VIDA DE ASSIS VALENTE
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